Fonte: Acieg
O mercado de trabalho em Goiás criou 4.719 empregos com carteira assinada em setembro, resultante do saldo de 49.506 admissões e 44.787 de demissões, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse é o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram gerados 5.160 postos de trabalho formais no Estado.
No ranking, Goiás ficou com a liderança da Região Centro-Oeste e na nona colocação no País. Goiânia (1.787), Aparecida (605) e Anápolis (453) foram as três cidades que mais criaram empregos em setembro, conforme o Caged.
O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 2.210 postos formais, seguido pela construção civil que abriu 1.202 vagas e o comércio com 1.098 empregos, enquanto a indústria da transformação ficou em quarto com 746.
Já a agropecuária fechou 451 vagas e os serviços industriais de utilidade pública, 104 postos formais, seguidos de extrativa mineral (19) e administração pública, uma demissão.
No acumulado de 2019, o saldo do Caged foi positivo em 40.745. vagas. No período, foram 469.360 admissões e 428.625 demissões. O resultao colocou Goiás no quinto lugar entre os Estados que mais criaram empregos de janeiro a setembro no País.
Brasil
Também beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em seis anos e o sexto mês seguido de crescimento. Segundo dados divulgados Caged, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no mês passado. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em setembro de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 64.533 postos, seguido pela indústria de transformação (42.179 postos). Em terceiro lugar, vem o comércio (26.918 postos).
O nível de emprego aumentou na construção civil (18.331 postos); na agropecuária (4.463 postos), no extrativismo mineral (745 postos) e na administração pública (492 postos). O único setor que demitiu mais do que contratou foram os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento, com o fechamento de 448 postos.
Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em setembro, por causa da produção da indústria para o natal e do aquecimento do comércio e dos serviços para as festas de fim de ano. Na agropecuária, o início da safra de cana-de-açúcar é a principal responsável pela geração de empregos, principalmente no Nordeste. (Com agências)