Fonte pesquisa abras

Em agosto de 2019, o volume de vendas do comércio varejista nacional mostrou variação de 0,1%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, registrando o terceiro mês de crescimento consecutivo, período que o varejo acumulou ganho de 1,2%. Com isso, a evolução do índice de média móvel trimestral para o varejo mostrou, no trimestre encerrado em agosto (0,4%), mesmo ritmo de vendas do trimestre encerrado em julho (0,4%). Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas não apresentou variação (0,0%) frente a julho de 2019, sem acréscimo à variação de 2,7% acumulada nos últimos cinco meses anteriores. A média móvel do trimestre encerrado em agosto (0,2%) mostrou redução no ritmo das vendas, quando comparada à média móvel no trimestre encerrado em julho (0,4%). O volume do comércio varejista assinalou avanço de 1,3% em agosto de 2019, no confronto com igual mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal. Com isso, o varejo acumulou 1,2% no período de janeiro a agosto de 2019, contra igual período do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 1,6% em julho para 1,4% em agosto, registrou perda de ritmo nas vendas.

Comércio varejista avança 1,3% na comparação interanual

Em agosto de 2019, frente a igual mês do ano anterior, o volume do comércio varejista mostrou acréscimo de 1,3%, com taxas negativas atingindo cinco das oito atividades pesquisadas. Vale citar que agosto de 2019 (22 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23 dias). Entre as atividades com crescimento, destacaram-se, por ordem de composição na taxa: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,4%), seguido por Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,2%). As principais atividades que pressionaram negativamente o varejo, foram: Combustíveis e lubrificantes (-2,9%); e Tecidos, vestuário e calçados (-3,4%), seguidos por: Móveis e eletrodomésticos (-1,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-17,1%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,5%). Com avanço de 1,4% frente a agosto de 2018, o comércio varejista ampliado registrou a quinta taxa positiva consecutiva. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo desempenho de Veículos, motos, partes e peças (2,9%), enquanto o setor de Material de construção pressionou negativamente a taxa de agosto de 2019, com recuo de 1,6%. O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com acréscimo de 2,4% frente a agosto de 2018, registrou a terceira taxa positiva consecutiva nessa comparação. O segmento exerceu o principal impacto positivo na formação da taxa global do varejo. O desempenho da atividade, de vendas de itens essenciais, vem sendo sustentado pelo aumento da população ocupada e pela estabilidade da massa de rendimento real habitualmente recebida. O indicador acumulado no ano, de janeiro até agosto, ficou em 0,3% e a análise pelo indicador acumulado nos últimos 12 meses mostrou que, ao registrar acréscimo de 0,8% em agosto, o setor perde ritmo em relação a julho (1,1%).