Preferência por alimentos mais saudáveis tende a uma mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros
O setor de hortifrúti dos supermercados foi o que mais teve pedidos online. É o que aponta a pesquisa feita entre Linx, empresa de tecnologia para o varejo, e Mercadapp, especialista em e-commerce para supermercados. Ao todo, foram mais de 551 mil pedidos em hortifrúti.
Os novos hábitos de consumo impostos pela pandemia da covid-19 fizeram com que diversos segmentos da economia se reinventassem ou adaptassem as tecnologias atuais. O setor de supermercados foi um dos que precisaram se adequar à nova realidade, o que resultou em, segundo o estudo, um aumento de 900% em pedidos feitos por aplicativos.
Na lista dos mais pedidos no último ano, em segundo colocado ficaram os legumes, com cerca de 500 mil pedidos. A categoria é seguida por carne de frango (362 mil), mercearia em geral (342 mil), pães pedidos na padaria (340 mil); leite (308 mil); e carne bovina (279 mil).
O setor da carne bovina foi o que apresentou o maior ticket médio entre as dez categorias analisadas, com R$ 43,35. O valor foi 58% superior ao da carne de frango, que teve R$ 27,42 como ticket médio. O hortifrúti, considerando as subcategorias de frutas e legumes, registrou ticket médio de R$ 21,24 e R$ 15,62, respectivamente.
Novo consumo
O recebimento de compras passou a integrar o hábito do brasileiro, que não queria se expor ao risco de ir ao supermercado e se contaminar com o vírus. Além disso, a preferência por alimentos mais saudáveis, como frutas e legumes, aponta para uma mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros e uma tendência para os próximos anos.
Outra pesquisa, feita pela Produce Marketing Association no Brasil, apontou que o nicho de comidas saudáveis teve um crescimento de 20% com a pandemia. Já a pesquisa feita pela consultoria RG Nutri, junto com a Tech Fit, constatou em seu novo estudo que 78% dos entrevistados estavam mais atentos à alimentação saudável.
Levantamento também feito pelo Ibope e The Good Food Institute (GFI), mostrou que 50% dos entrevistados reduziram o consumo de carne de origem animal nos últimos 12 meses.
Fonte: Mercado e Consumo