Em Destaque · 20 agosto 2021

Rede paulistana aposta neste sistema com embalagens case-ready para abastecer seus 86 estabelecimentos

A rede Hirota Food Supermercados tem optado por embalagens que vão do frigorífico à prateleira para reduzir perdas e favorecer a sustentabilidade da operação. A solução encontrada pela empresa, que tem 86 lojas na cidade de São Paulo, sendo metade instaladas em condomínios, são as embalagens Cryovac case-ready, que lançam mão de sistemas a vácuo.

Essas embalagens aumentam o tempo de vida útil da carne embalada para até 90 dias, sem comprometer a qualidade do produto. Isso porque os sistemas a vácuo limitam o crescimento de agentes microbiológicos e permitem a maturação natural da carne.

“Hoje em dia, com a expansão das lojas menores, principalmente aquelas que estão dentro dos condomínios, as embalagens case ready são fundamentais para possibilitar a oferta de proteínas de qualidade. Sem elas não seria possível comercializar carnes nestas lojas, o desperdício seria altíssimo. São lojas que contam com número reduzido de profissionais para reabastecimento. Por esta razão, buscamos produtos que otimizam mão de obra e espaço, e ainda reduzem os índices de perdas, fator que faz parte da nossa estratégia em busca de operações mais sustentáveis”, explica o diretor de Operações da rede Hirota Food, Hélio Freddi.

O executivo destaca, também, que o varejo de conveniência tem encontrado um novo perfil de consumidores cada vez mais exigentes. “Percebemos que as novas gerações estão muito bem preparadas para o consumo. A decisão de compra vai além da análise do preço; eles estão atentos à aparência, querem saber procedência, como o produto foi preparado e seu impacto no meio ambiente. Por esta razão, entendemos a necessidade de embalagens eficientes, que tragam transparência e garantam atratividade para atender este novo perfil de consumo e gerar uma ótima experiência, principalmente quando se trata de produtos mais nobres, que exigem uma apresentação diferenciada”, explica.

Outra categoria que também depende de embalagens seguras e convenientes é o e-commerce. Na rede Hirota, cerca de 15% das vendas hoje são referentes ao varejo eletrônico e há expectativa de crescimento. “Para avançar nesta operação, estruturas favoráveis de proteção para produtos frescos, como carnes, são extremamente necessárias”, afirma o diretor da Hirota Food.

Desperdício de alimentos

Cerca de 95% dos executivos e gerentes de supermercados afirmam que o desperdício de alimentos é fator de grande atenção em suas operações, segundo pesquisa da Planet Retail em parceria com a Sealed Air.

Um grande fator que leva a essas perdas nos supermercados ainda é a questão operacional. Uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (ABRAPPE) mostrou que as principais razões das quebras estão relacionadas a danificações feitas pelos próprios clientes (23%), ao vencimento dos produtos (22%), a deterioração e perecibilidade (7%), a embalagens violadas (5%), dentre outros itens. Na categoria de produtos perecíveis, o vencimento é responsável por 41% do desperdício.

Leonardo Hirschmann, Coordenador de Soluções para o Varejo da Sealed Air para América Latina, empresa dona da marca Cryovac, explica que produto já vem porcionado e padronizado, com validade estendida, garantia de origem e otimiza a operação do varejo. “A carne que já chega embalada e pronta para a exposição não necessita de manipulação adicional nas lojas, o que reforça ainda mais a nossa preocupação pela segurança alimentar, redução de perdas e otimização de custos com mão de obra e material de embalagem, isopor e filme, aumentando a competitividade, principalmente no caso das lojas menores, como as de conveniência”, afirma.

O executivo da Sealed Air explica que os benefícios das embalagens “case ready” favorecem a operação de delivery para supermercados, principalmente se estiver em conjunto com soluções eficientes de embalagens secundárias. “O e-commerce de alimentos depende totalmente de correta proteção para garantir uma boa experiência ao consumidor – tanto das embalagens primárias, que auxiliam na redução de desperdício de alimentos, quanto nos sistemas de proteção secundários para controlar temperatura e proteger os itens contra avarias durante o trajeto”, finaliza.

Fonte: Mercado & Consumo