O uso individual do produto disparou no primeiro semestre segundo entidade do setor
A latinha de alumínio é a embalagem para bebidas preferida pelos brasileiros. Prova disso é o crescimento constante do setor na última década. Mesmo com os problemas enfrentados com a pandemia da covid-19, o setor registrou mais um aumento expressivo no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2020 (22,6%). Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).
Nos primeiros seis meses deste ano, as latinhas que envasaram bebidas alcóolicas foram responsáveis pela ascensão de 19,7% das vendas. O resultado ampliou a liderança da embalagem no setor cervejeiro mostrando que principalmente os consumidores de cerveja optaram pela lata nos últimos meses. A cerveja e o energético são produtos que se destacaram neste período. Em relação ao formato, tem crescido as vendas do tipo sleek de 269 ml.
O presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, explica que, mesmo com a pandemia do coronavírus, o momento é de expansão para a indústria.
“Nos deixa orgulhosos ver um setor pujante, que num momento tão difícil como este, vem fazendo a sua parte com geração de empregos, renda e abrindo novas oportunidades de negócios”, declara.
Vale lembrar que, em 2020, o setor também registrou aumento de 7,3%.
“Além da chegada das três novas fábricas, também estamos ampliando as linhas de produção das existentes. Se analisarmos o Brasil, sob a perspectiva das latas de alumínio, veremos que o país entrou de vez no mapa de investimentos da nossa cadeia produtiva”, afirma Cândido.
As vantagens ambientais, a diversidade de produtos e uma inédita estreita relação com os consumidores são algumas das apostas do setor para os próximos anos.
Sustentabilidade
A latinha de alumínio é a embalagem mais sustentável do planeta. No Brasil, ela é responsável por um quarto de todo o alumínio comercializado e a taxa de reciclagem em 2020 foi de 97,4%, gerando renda para mais de 800 mil pessoas.
O elevado índice de reciclagem contribuiu historicamente para evitar a emissão de 19 milhões de toneladas de gases de efeito estufa entre 2005 e 2020, sendo 1,8 milhão de toneladas apenas no ano passado.
Além da sustentabilidade, a embalagem traz outras vantagens para o consumidor final como a variedade de produtos e formatos, além de favorecer o consumo individual e mais seguro.
Fonte: Bússola, Exame