Presente ao lançamento da SuperAgos 2022, ocorrido nesta segunda-feira (15/08) no Comfort Hotel Goiânia, o presidente do Conselho de Administração da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial) e da São Salvador Alimentos (SSA), da marca SuperFrango, José Carlos Garrote, destacou a importância da parceria entre a indústria e os supermercadistas. Ele apontou o evento como um momento propício para a realização de network (rede de relacionamento) entre fabricantes e varejistas, para levar inovações e novos mix de produtos aos consumidores.
“É uma oportunidade que nós temos, industriais de Goiás e de outros Estados, de estarmos mais próximos dos supermercadistas, dessa forma se conhecendo melhor, buscando mais conhecimento, através dos simpósios, das oficinas, dando oportunidades aos nossos colaboradores. É uma ação extraordinária”, avaliou.
José Garrote defendeu que todos os supermercadistas, associados ou não da Agos, possam estar presentes ao evento, assim como os industriais, para que reforcem o relacionamento, porque “o mundo é muito dinâmico”. E convidou os varejistas a realizarem visitas técnicas ao seu parque fabril, instalado em Itaberaí. O grupo São Salvador hoje gera 8 mil empregos e exporta para 78 países. Em breve a companhia vai inaugurar uma nova linha de produção de alimentos embutidos e defumados, com investimentos que totalizam R$ 200 milhões. “Nosso orgulho é saber que temos parceiros fortes em Goiás”, salientou.
Desindustrialização
Falando em nome da Adial, José Garrote disse que a entidade, junto com o Governo de Goiás, tem trabalhado bastante para que novas indústrias venham a se instalar no Estado. Ele lamentou o processo de desindustrialização que o Brasil tem sofrido nos últimos anos, o que disse considerar “muito ruim” para a economia do País. E defendeu o avanço da industrialização de Goiás. “Nós precisamos avançar e isso é bom para os comerciantes em geral”, citou.
Disse que o trabalho da Adial é para que o setor industrial dê um passo a mais e os supermercadistas possam ter um melhor mix de itens para ser ofertado aos consumidores, além de produzir um produto dentro de casa com menos complicação tributária. Ele citou o programa da Adial denominado Agrego, por meio do qual as principais cadeias produtivas goianas (soja, frango, bovinos, suínos, leite e outros) foram estudadas por uma consultoria especializada e o resultado foi levado ao Governo de Goiás.
O estudo foi realizado em conjunto com as indústrias, a Secretaria de Estado da Economia e a SIC, com o objetivo de verificar as potencialidades goianas, onde é possível desenvolver e de que forma isso pode ser feito. José Garrote citou que hoje Goiás tem um programa de desenvolvimento que pode ser utilizado pelo Governo do Estado e que foi feito a quatro mãos – poder público e iniciativa privada.
Fonte: Assessoria de Comunicação Agos/Comunicare