O número de devedores em Goiânia cresceu 1,9% em agosto em relação a julho e 7,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado. E isto coloca a capital acima da média da região Centro‐Oeste (6,1%). Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Cada goianiense negativado em agosto deste ano devia, em média, R$ 3.995,81 na soma de todas as dívidas.
Os dados ainda mostram que 35,2% dos consumidores goianienses tinham dívidas no valor de até R$ 500. Percentual que chega a 49,78% quando se fala de débitos de até R$ 1.000. Em suma, a maior parte das dívidas é com bancos, com 58,1%, seguido por comunicação (12,2%), comércio (11,3%), água e luz (9,5%) e outros (8,7%).
No que se refere à faixa etária, indivíduos de 30 a 39 anos estão no topo do pódio dos devedores de Goiânia em agosto de 2022, correspondendo a 26,1%. Na sequência, estão os de 40 a 49 anos (22,3%), 50 a 64 anos (19,6%), 25 a 29 anos (12,9%), 65 a 84 anos (9,9%), 18 a 24 anos (7,4%) e 85 ou mais (1,4%). Ao passo que no ranking de gênero, os homens lideram com 50,7%, contra 49,3% das mulheres.
Em suma, o tempo médio de atraso das dívidas é de 26,6 meses, sendo que 31,93% possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Impacto na economia
“Esse período estendido é grave para o andamento da economia e também para a manutenção das famílias. Quanto mais tempo inadimplente, menor é a participação desse consumidor no mercado e mais difícil ficam os pagamentos dos débitos mensais básicos de rotina”, explica Geovar Pereira, presidente da CDL Goiânia (Câmara de Dirigentes Lojistas).
Fonte: Empreender em Goiás