Em Destaque · 12 novembro 2021

Associação de Supermercados estima que 30.000 vagas temporárias serão abertas no setor até o final do ano

A expectativa do setor de supermercados para o Natal é de um aumento de cerca de 17% no volume de vendas comparado ao mesmo período do ano passado. Uma pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) entre empresários do setor mostrou que 52% tem a expectativa de alta do consumo. Outros 39% afirmam que as vendas devem ficar no mesmo patamar e 9% que ficará inferior.

Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (12.nov.2021) no Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros de setembro. Eis a íntegra da pesquisa.

Apesar do otimismo em relação às vendas, a maioria dos empresários não pretende contratar mão de obra temporária para o final do ano. Segundo a pesquisa, 59% não irão contratar novas pessoas, enquanto 41% pretendem ter novos funcionários para o Natal. O número de vagas temporárias estimadas até o final do ano é 30.000.

Entre os otimistas, a expectativa maior é que a compra de carnes para o feriado tenha aumento. É esperado uma alta de 18% no volume de vendas, comparado ao ano anterior. Outra área que deve ser impulsionada é a de cervejas, com alta de 16%.

Entre os impulsionadores do consumo, segundo a Abras, está o pagamento do 13º salário para os trabalhadores. Outra possível fonte de renda para a alta do consumo é o início do pagamento do Auxílio Brasil. Por outro lado, a cesta de natal deve ficar mais cara do que o ano anterior.

“A gente verifica também que tem um aumento de preço, comparada com a cesta [de Natal] do ano anterior. Estimamos que pode variar até 5% no valor”, diz Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

CONSUMO EM SETEMBRO O consumo nos lares brasileiros caiu 0,49% em setembro comparado ao mês anterior. Em comparação com mesmo mês de 2020, a queda foi maior, de 1,31%. No acumulado do ano, o consumo das famílias ainda está positivo, em 3,13%, apesar de continuar desacelerando….

CONSUMO EM SETEMBRO

O consumo nos lares brasileiros caiu 0,49% em setembro comparado ao mês anterior. Em comparação com mesmo mês de 2020, a queda foi maior, de 1,31%. No acumulado do ano, o consumo das famílias ainda está positivo, em 3,13%, apesar de continuar desacelerando.

Fonte: Poder 360