Em Destaque · 17 agosto 2022

A cesta básica teve alta de 10,41% entre janeiro e junho de 2022, atingindo R$ 773,44 em junho

No primeiro semestre de 2022, os produtos com as maiores altas de preço em supermercados foram batata, cebola, leite longa vida, feijão e queijo muçarela, segundo pesquisa divulgada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) na quinta-feira (11).

O levantamento leva em conta cesta com 35 produtos definidos como de largo consumo, incluindo alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. A cesta como um todo acumulou alta de 10,41% entre janeiro e junho de 2022, atingindo R$ 773,44 em junho.

Confira os produtos com maiores altas de preços em supermercados, segundo a Abras:

  • Batata: 55,81%;
  • Cebola: 48,13%;
  • Leite longa vida: 41,77%;
  • Feijão: 40,97%;
  • Queijo muçarela: 36,1%.

Também foi destaque o aumento de 13,4% no preço do sabão em pó, entre os produtos de limpeza.

Dos produtos listados pela Abras, as menores variações de preço foram do açúcar e do queijo prato, que aumentaram 0,8%; do arroz, que aumentou de 1,8%; e do pernil, cujo preço caiu 3,8%.

A associação também declarou que, com a alta da inflação sobre os alimentos, os supermercados ampliaram o número de marcas e promoções nas lojas.

Já os consumidores valorizaram embalagens de melhor custo-benefício e marcas próprias do supermercado. Segundo a Abras, os preços são em média 20% a 30% mais baixos do que das principais marcas nas categorias e estão presentes em 34% dos lares.

Crescimento

A associação divulgou ainda que o consumo nos lares encerrou o semestre com alta de 2,2%, anunciando novas projeções de consumo para o ano nos lares brasileiros. O crescimento antes previsto, de 2,8%, agora é projetado entre 3% e 3,3%.

A Abras cita como motivos para a expectativa de maior consumo a melhora no índice de inflação, o aumento do emprego formal e o pagamento dos auxílios para taxistas e caminhoneiros recentemente aprovados pelo congresso nacional.

Além disso, eventos como lotes de restituição do imposto de renda, pagamento do 13º, Black Friday, Copa do Mundo e festas de fim de ano devem motivar o consumo.

*Com informações da agência FOLHAPRESS

Fonte: Em tempo