Em Destaque · 09 julho 2021

“Perdas e desperdício de alimentos” foi pauta comentada pelo presidente Gilberto Soares

A edição 233 de junho da Revista SuperVarejo, da Associação Paulista de Supermercados (Apas), trouxe em sua matéria de capa a manchete “Perdas: Fique de olho nos erros que podem afundar seus resultados”, assinada pela jornalista Heloisa Noronha. E o presidente da Associação Goiana de Supermercados, Gilberto Soares da Silva, foi uma das fontes consultadas.

Dados da 20ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, feita pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) em parceria com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), apontam que as perdas no setor somaram R$ 6,9 bilhões em 2019, o que corresponde a 1,82% de seu faturamento bruto (R$ 378,3 bilhões). Os dados preocupam o segmento e negócios de todos os portes só têm a ganhar ao identificar de onde partem e quando ocorrem as perdas, a fim de solucionar as causas e reduzi-las.

Segundo a Abrappe, medidas que foram tomadas para controlar a propagação da Covid-19, como controle de acesso às lojas com medição de temperatura, fechamento de saídas e o menor número de clientes dentro dos estabelecimentos contribuíram para diminuir uma das principais causas de perda, que é o furto. Outro motivo que conduziu à queda no índice de perdas foi o investimento maior em pessoas, processos e tecnologias, além do aumento da quantidade de redes supermercadistas com uma área específica para a prevenção – atuando não só no e-commerce como no próprio chão de loja, onde as perdas envolvendo a área de FLV (Frutas, Legumes e Verduras) são consideráveis.

Gilberto Soares ressaltou o quanto o treinamento de equipes contribui para a diminuição das perdas. Segundo ele, quem lida com FLV precisa entender muito bem as diferenças entre os diversos tipos de alimentos e, assim, manipulá-los e posicioná-los de modo adequado. As pilhas que enchem os olhos dos consumidores nem sempre são a estratégia ideal para certas frutas, pois aceleram a deterioração e o amassamento delas. “Designar pessoas para lidar apenas com a prevenção é muito importante, algo estratégico e fundamental. Muitos supermercadistas têm bons índices de vendas, mas não lucram. O lucro pode estar justamente em evitar a perda”, assegura Gilberto Soares, proprietário do Supermercado Ponto Final, em Goiânia.

Parcerias com entidades como o Mesa Brasil e o Banco de Alimentos fazem com que alimentos impróprios para venda mas viáveis para consumo sejam destinados ao prato de famílias vulneráveis.

Fonte: SuperVarejo e Assessoria de Imprensa Agos