Fonte: G1 Goiás
Valor médio dos itens custava R$ 454,51 em maio e passou para R$ 431,06 em junho. Levantamento aponta grande diferença de preço de alguns produtos de um lugar para outro.
Uma pesquisa realizada pelo Procon Goiânia e divulgada na manhã desta quarta-feira (1º) apontou que o valor médio da cesta básica teve uma redução de 5,16%, pois custava R$ 454,51 em maio e caiu para R$ 431,06 em junho.
Foram pesquisados 29 produtos em nove estabelecimentos, entre os dias 17 e 26 de junho. De acordo com o Procon, essa pesquisa mais ampla, envolvendo todas as regiões da capital, foi feita após ser constatado que o comportamento do consumidor mudou por conta da pandemia do coronavírus.
O Procon identificou que o consumidor passou a buscar por mais comodidade e praticidade. O órgão notou ainda que muitas pessoas preferem comprar nos supermercados que ficam perto de suas residências.
Variação do preço dos produtos
A pesquisa também apontou a variação dos preços dos alimentos de um lugar para outro. O tomate, por exemplo, teve uma diferença de 573%. O quilo da fruta pode ser encontrado de R$ 0,89 a R$ 5,99.
A batata inglesa também se destacou pela grande diferença de preço de um estabelecimento para outro. A variação do quilo da verdura é de 369%, podendo ser encontrado de R$ 1,49 até R$ 6,99
O quilo da banana prata apontou uma variação de 286%. O menor preço verificado foi de R$ 1,29, e o maior, R$ 4,99. Já o quilo da banana nanica apresentou uma diferença de 176%. A fruta pode ser encontrada de R$1,79 a R$ 4,95.
O preço do pão francês também apresentou um aumento. O quilo varia de R$ 9,90 a R$ 14,99, uma variação de 51%. Já o leite pode ser encontrado nas prateleiras pelo preço de R$ 3,69 até R$ 4,09, dependendo do local onde for comprado.
O óleo de soja está sendo comercializado entre R$ 3,69 a R$ 4,25. O pacote de arroz de 5 kg aparece na pesquisa com custo médio de R$ 15,99 a R$ 18,59.
Diante da variação de preços, o Procon recomenda aos consumidores a realização de pesquisas antes de adquirir qualquer produto. O órgão alerta que os valores estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, por conta de possíveis descontos, ofertas ou promoções.