Uma pesquisa divulgada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) mostra que a maioria dos empresários do setor está otimista em relação às vendas de Natal. Do total de 116 empresas participantes, 52% prospectam vendas superiores em comparação ao Natal de 2020. Já 39% acreditam que as vendas devem se manter no mesmo patamar e 9% acham que venderão menos que no ano passado.

Entre os otimistas, os principais motivos apontados foram a abertura de novas lojas e reformas das que estão em operação; ações de vendas promocionais e propagandas; vontade das pessoas de comemorarem após o ano difícil que passou; maior poder de compra com o recebimento do 13º salário e o fim das restrições sanitárias.

Já aqueles que mantêm uma projeção mais contida mencionaram preocupação com a concorrência agressiva, os comércios irregulares; a crise financeira e o desemprego, além da alta de preços e perda do poder de compra.

Dos itens que compõem a ceia natalina, as carnes aparecem em destaque. O frango lidera as projeções de volume de venda (17%), seguido do pernil (16,6%) e carne bovina (15,4%). Entre as bebidas, as cervejas aparecem no topo da lista (16%). Na sequência, estão as cervejas premium (14%), espumantes (14,5%) e refrigerantes.

Na seção “comer e presentear” os panetones especiais (16%) devem ser os mais vendidos, à frente dos chocotones (16,4%), panetones (15,8%) e chocolates (11,9%).

Temporários

Responsável pela maior parte das contratações e empregos no Brasil, o setor planeja contratar em torno de 30.000 funcionários temporários, acreditando num movimento maior nas lojas no período. A maior parte destas vagas será para operadores de caixa, empacotadores e repositores de mercadorias. Operador de caixa é a função mais demandada (41%), seguida de empacotador (21%), e repositor (18%).

Fonte: Folha de Londrina