O setor, considerado essencial para o comércio, foi um dos poucos que se manteve em um bom nível mesmo durante o período da crise sanitária
No primeiro semestre de 2021, Mato Grosso do Sul teve um ritmo maior de abertura de supermercados em relação ao período pré-pandemia, é o que indica o levantamento realizado pela Geofusion, líder no segmento de inteligência geográfica no país.
Enquanto o primeiro semestre de 2019 registrou um aumento de 22,7% de novas unidades, nos seis primeiros meses de 2021 esse número registrou alta de 36,1% – o equivalente a 475 unidades abertas no Estado.
Em 2020 esses dados ficaram em apenas 7,4%. Já o potencial per capita de compras em Mato Grosso do Sul neste ano é de R$2,2 mil.
O setor, considerado essencial para o comércio, foi um dos poucos que se manteve em um bom nível mesmo durante o período da crise sanitária.
A principal justificativa é o fato de as pessoas terem ficado mais tempo em casa, consequentemente, aumentando o consumo de alimentos nos domicílios, além do pagamento do auxílio emergencial, que garantiu renda mínima aos mais vulneráveis.
O segmento de supermercados tem apresentado tendência de expansão desde 2015 em todo o país.
Até 2018 houve variação entre 15% e 20% no primeiro semestre.
Já de janeiro a junho de 2019 o aumento do número de novas unidades foi ainda maior: 39,5% em relação ao primeiro semestre de 2018.
Os dez estados que registram maior expansão no primeiro semestre de 2021 foram: Acre (86,0%), Sergipe (70,5%), Pernambuco (63,9%), Roraima (63,5%), Bahia (61,9%), Piauí (59,6%), São Paulo (56,5%), Amapá (56,5%), Tocantins (52,2%) e Paraíba (48,0%).
Todos esses estados apresentaram crescimento no indicador e, por várias vezes, estiveram no ranking dos estados com maior expansão em termos proporcionais.
Quando se trata de números absolutos, destacam-se São Paulo, com abertura de quase sete mil lojas; Bahia, com quase quatro mil unidades; Minas Gerais, com 3,3 mil; Rio de Janeiro , com 2,6 mil; Rio Grande do Sul e Ceará, ambas com aberturas de aproximadamente 2,2 mil unidades.
Por fim, Pará, Goiás, Paraná e Pernambuco, com cerca de 1,8 mil novos estabelecimentos.
Desenvolvida pela Geofusion a partir de metodologia própria, a estimativa anual per capita de consumo de alimentos no domicílio é maior nos seguintes estados: Rio Grande do Sul (R﹩ 2,60 mil), São Paulo (R﹩ 2,56 mil), Santa Catarina (R﹩ 2,56 mil), Amapá (R﹩ 2,52 mil), Distrito Federal (R﹩ 2,50 mil), Rio Grande do Norte (R﹩ 2,44 mil), Paraná (R﹩ 2,26 mil), Mato Grosso do Sul (R﹩ 2,20 mil), Goiás (R﹩ 2,16 mil) e Rio de Janeiro (R﹩ 2,16 mil).
Fonte: Correio do Estado