Economista destaca vantagens das compras nesta modalidade de comércio
O mês de janeiro chega sempre acompanhado das despesas extras, típicas do início do ano, como IPTU, IPVA, material escolar, matrícula e as faturas remanescentes das despesas de fim de ano e, por isso, planejamento e economia são essenciais para não entrar no vermelho. Uma das dicas dos especialistas é optar por compras nos atacarejos, modalidade de comércio que une o atacado e o varejo, com preços diferenciados a partir da compra de uma maior quantidade de produtos.
De acordo com a economista, administradora e professora da Faculdade Insted, Leila de Oliveira, um bom planejamento financeiro é essencial para administrar todas as contas. Fazer um mapeamento das contas pode trazer uma melhor dimensão do impacto dessas despesas. Saber o que entra e, principalmente, o que sai do orçamento é importante e os atacarejos são uma alternativa mais viável para o controle do orçamento familiar e das pequenas empresas, já que presta serviços de varejo com preços de atacado. “Além da inflação, a pandemia trouxe inúmeros efeitos negativos. A perda do poder aquisitivo dos brasileiros frente à crise tem levado as pessoas a buscarem alternativas que tragam otimização no orçamento familiar”, explica Leila.
Estudos feitos pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam uma economia de até 18% na compra de uma cesta básica no atacarejo. Quando comparados os preços com os supermercados e hipermercados, a diferença em alguns produtos pode ser de até 33%. “São inúmeras as vantagens, entre elas a compra coletiva, que pode ser uma grande sacada para as famílias, que juntas podem adquirir quantidades maiores por um preço mais acessível”, explica a professora, que é ainda mestre em Desenvolvimento Local.
As promoções, conforme a economista, acabam garantindo uma economia ainda maior. O Dia F, promovido pelo Fort Atacadista, é um desses exemplos. Uma vez por mês, um sábado é dedicado a ofertar produtos mais baratos do que o consumidor já está acostumado a encontrar nas lojas da rede. “Colocamos diferentes produtos a preços ainda mais baixos. É uma boa forma de as famílias economizarem nas compras básicas do mês”, garante a coordenadora de marketing regional do Fort Atacadista, Rafaellen Duarte.
Segundo a Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), houve um crescimento de 26,7% em 2020. Enquanto os hipermercados e supermercados cresceram menos de 13% no mesmo período. Ainda segundo a Abaas, 63% das casas brasileiras escolhem os atacarejos para suas compras. Outro indicador, segundo a NielsenIQ, é o aumento nas vendas em 2020: 32,2% nos atacarejos e apenas 8% nos supermercados e hipermercados.
O segmento surgiu nos anos 1960 na Europa e chegou ao Brasil nos anos 1970. Nos últimos anos, os resultados são otimistas e promissores para as empresas que apostaram nesse formato. “O crescimento do segmento atacarejo é visível também quanto às lojas e seu layout. Antes um espaço mais direcionado para compras em grande quantidade. Hoje, os produtos são mais atrativos e de fácil alcance. Para auxiliar ainda mais na economia, o atacarejo conta com uma variedade de produtos para suprir as necessidades básicas num só lugar e sem sair do orçamento. Sem dúvida, o atacarejo é hoje a alternativa mais viável frente à crise. O consumidor está em busca da melhor alternativa para a compra dos seus itens básicos”, garante a economista.
A crise e o aumento no nível de desemprego fizeram com que muitas pessoas se tornassem pequenos empreendedores no ramo de alimentação, tendo os atacarejos como uma ótima opção de fornecedor. O consumidor, pessoa física, igualmente, em momentos de crise tem no atacarejo uma ótima opção para garantir suas necessidades básicas”, avalia Leila.
A rede de atacarejo Fort Atacadista possui oito lojas em Campo Grande, fundamentadas em uma operação enxuta e na negociação de grandes volumes com fabricantes nacionais. Apresenta um mix de produtos com preços competitivos, garantindo mais economia para o consumidor – sejam clientes profissionais do mercado de alimentação (como donos de restaurantes, bares, lanchonetes e mercados) como também os consumidores finais.
Fonte: Jornal Dia Dia